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4.1. O objetivo geral desta 6° Edição da Pontos de Fuga prevê uma abordagem transdisciplinar entre teatro, cinema e artes visuais, visando uma exposição de trabalhos individuais e/ou coletivos artísticos, com o intuito de fomentar a prática documental dedicada às particularidades socioculturais do Estado de Goiás no trânsito entre a instituição e a validação do conhecimento sensível da prática emergente. 
 

4.2. Por sua vez, a teatralidade reorganiza distintos procedimentos artísticos através da justaposição entre corpo e imagem sob a condição de uma função analítica e mediadora entre o espectador e o documento: arquivo e testemunho. Tais desdobramentos implicam em uma série de desvios na localização da direção de arte e seus agentes, desde os enquadramentos institucionais às redes discursivas do meio ocupado.

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4.3. Neste caso específico, à prática testemunhal através da produção de imagem, comporta a analogia do mapeamento levando a operação cartográfica ao extremo geológico, sociológico, antropológico e tecnológico, até o ponto que o “mapeamento etnográfico” (Foster) de determinado tempo-espaço converte-se em uma forma essencial de site specific, onde a prática curatorial atua a partir do conceito operatório e construtivo de imagem testemunho em suas especificidades simbólicas nos três eixos que compõem a 6° Edição da Mostra Pontos de Fuga, organizada em três eixos interrelacionados: mostra artística, ações pedagógicas e diálogos transversais.

4.4. Pode-se dizer que a noção de pontos de fuga contempla simbolicamente e define o caráter eminentemente interdisciplinar do Curso de Bacharelado em Direção de Arte (EMAC-UFG), pois este opera sua produção de conhecimentos artísticos com base nas linguagens cênico-visuais, com amplo espectro de mirada, desde que referenciadas pela perspectiva do desenho da cena e seu entrelaçamento de linguagens, seja artística, jornalística ou cotidiana. Assim,  a 6 ° Edição da Mostra de Direção de Arte revela-se como importante mecanismo de ampliação pedagógica dos processos formativos do curso de Bacharelado em Direção de Arte, ao engendrar lócus de relação entre o espaço institucional de produção intelectual -artística- (EMAC-UFG), o espaço institucional de manifestações culturais das mais diversas modalidades, como é o caso do LEDA e do CCUFG UFG como espaços geradores de microcomunidades experimentais na relação com o expectador local da cidade de Goiânia.

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4.5. A organização do evento se dá através de uma curadoria composta por um docente coordenador, Prof. Dr. Dalmir Rogério Pereira, e como convidados, Prof. Vanessa Croft, mestranda no programa de Pós-Graduação em Artes da Cena. E o discente Caio Santos Magalhães, bacharelando em Direção de Arte, pela Universidade Federal de Goiás.

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4.6. A equipe curatorial será responsável pela idealização e execução do evento, que corresponde desde a elaboração do recorte teórico, elaboração e execução da programação, design, divulgação,certificação dos participantes, montagem, desmontagem e atualização dos espaços digitais. Em sua sexta edição a Mostra de Direção de Arte Pontos de Fuga 2022, mantém o formato organizado em três Eixos:

 
4.6.1. Eixo 1: Mostra artística - A “mostra artística” reunirá trabalhos desenvolvidos no Estado de Goiás desenvolvidos a partir de 2018. Desta forma, o que está em discussão neste eixo expositivo é a arte como prática etnográfica. 
 

4.6.2. Eixo 2: Práticas pedagógicas- oficinas. O eixo das “práticas pedagógicas”, por sua vez atua como espaço de intercâmbios, partilha dos modos de produção e transmissão de conhecimento no campo do sensível e da prática simbólica através de oficinas e workshops. 
 

4.6.3. Eixo 3: Diálogos transversais- mesa temática. E por sua vez o eixo “diálogos transversais” completa a programação das atividades da Mostra viabilizando ao público em geral um espaço de reflexão e problematização temática da mostra a partir de mesas, palestras e conversas sobre processos e poéticas.

4.7. A equipe curatorial, sob orientação do coordenador, ficará responsável pela seleção das obras submetidas a partir dos critérios descritos no item 7 de acordo com a temática proposta por este Edital.

4.8. A cada duas edições o projeto deve ser submetido novamente por um novo coordenador constituído de uma nova equipe. Caso não haja interesse do corpo docente, a coordenação pode ser mantida.

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